sábado, 7 de novembro de 2015

19 Os dhimmis na atualidade



A importância do aspecto psicológico do estado dhimmi e o modo no que afeta a sociedade contemporânea é enorme. O conceito de dhimmi pode parecer difícil de aceitar para alguns mas eu queria incluir mais exemplos para demonstrar que ainda existe.
Desde o início da década de sessenta, o movimento feminista alçou a sua voz em defesa dos direitos das mulheres. Lançaram uma campanha enorme e exitosa para pedir igualdade salarial e direitos para a mulher no trabalho. Inclusive se centraram em temas que podem parecer inconsequentes, como o direito de a mulher trabalhar em um submarino nuclear (presa em uma lata de metal com 400 homens durante meses). Então por que ignoram os problemas que sofrem as mulheres muçulmanas (em plena Europa N.T) como a mutilação genital, os assassinatos em nome da honra ou as mulheres condenadas a morte por apedrejamento depois de serem acusadas de adultério? Por que o movimento feminista mantém um silêncio voluntário sobre os temas relacionados com a violência islâmica contra as mulheres? A conclusão é que a maioria das feministas viraram dhimmis. 
O Reino Unido é uma nação aparentemente cristã, no entanto, a celebração de Natal em público está cada vez pior. Os ajuntamentos se negam a colocar árvores de Natal e as lojas agora vendem cartões de felicitações com mensagens como: “com os melhores desejos para o inverno”. Até a Cruz Vermelha (uma organização cristã) prefere agora não mostrar imagens do Natal em suas janelas. Ao que parece, o festival da “paz no mundo e aos homens de boa vontade” pode parecer ofensivo a outras religiões.
A BBC não quer usar os termos A.C (antes de Cristo) ou D.C (depois de Cristo) ao mencionar datas, porque isso provém do cristianismo. Em seu lugar, empregam termos como a. E.C (antes da Era Comum) ou d. E.C (depois da Era Comum). Ainda que não tenham nenhum problema com a hora de anunciar as datas e períodos das datas islâmicas.
Estes são alguns exemplos do modo no que o estado dhimmi se implantou assustadoramente em nossa sociedade. Há milhares de outros exemplos, mas de onde procedem? Acaso a necessidade de ser politicamente correto apareceu de forma espontânea ou vem impulsionada pelo Islã? Se é assim, como é possível que estejam conseguindo seu objetivo? Essa é a marca distinta de um processo sigiloso por parte do Islã para fazer o controle da sociedade?
Estas são perguntas importantes e eu adoraria falar sobre alguns dos modos no qual o Islã pode influenciar (e suspeito que fazem) nas instituições ocidentais para facilitar esta islamização gradual. Esta parte está mais centrada no Reino Unido, mas se observam as mesmas tendências em todo mundo ocidental.

Influenciar no governo:

Dinheiro
Quando se produziu a crise financeira internacional em 2008, a economia do sistema bancário do Reino Unido atravessava seu pior momento. Ao que parece, Gordon Brown voou espavorido para que os aliados garantissem a liquidez. Em lugar de visitar Washington, Bruxelas ou Paris, foi direto a Riad, Arábia Saudita. [1] A pergunta é: por que estavam os sauditas dispostos a darem dinheiro a um sistema financeiro do tamanho do britânico? E, o que é mais importante, o que esperavam receber de volta? (lembrete: ninguém dá nada de graça). O fato de que a grande crise financeira tenha sido uma surpresa para os políticos britânicos sugere que esta não foi a primeira vez que o governo recebeu dinheiro (ou a promessa) da Arábia Saudita.  
Todos sabemos como os cigarros são prejudiciais, mas durante anos os governos resistiram as petições para restringir seu consumo. Não creio que ninguém sensato haja duvidado do papel que o dinheiro julgou nesta decisão entre as empresas de cigarros e os políticos de toda índole.
Se uma empresa de tabaco pode comprar favores de um governo democrático, imaginemos o peso que pode chegar a ter uma nação com recursos consideráveis, sobretudo rica em petróleo.
Seria fácil conseguir isto, inclusive sem financiar diretamente. Podia exercer uma influência considerável sobre os governos democráticos ao oferecer-lhes coisas como contratos de preferência com empresas petrolíferas e provedoras de armas etc., em especial se ditas empresas já eram responsáveis de importantes doações aos partidos políticos. Por exemplo, em meados da década de oitenta, se anunciou que um contrato de armas firmado pela Arábia Saudita e o Reino Unido era “a maior operação de venda (do Reino Unido) de algo a alguém, algo grande tanto pela sua dimensão quanto pela sua complexidade. Se acredita que pagaram centenas de milhões de Libras esterlinas tão somente em comissões e se supõe que Margaret Thatcher recebeu doze milhões de libras. [2]
O tribunal de contas do Reino Unido investigou o acordo mas as conclusões de dita investigação não chegaram a publicar. Tudo aponta a que este “foi o único informe que o tribunal de contas escondeu”. [3]
Também se suspendeu uma investigação da oficina britânica contra a fraude pela pressão política do primeiro ministro Tony Blair, para evitar o mormaço que podia supor para os sauditas e o risco que isto representaria para futuras vendas de armamento. O governo britânico estava preparado para fazer até mesmo o impossível e passar por cima de seus próprios procedimentos legais com o objetivo de assegurar este dinheiro. Que outras concessões estavam dispostos a aceitar?

Votos
Além do patrocínio, o Islã agora controla uma parte importante dos votantes no Reino Unido, mais de três por cento da população são muçulmanos. Como agora a maioria das eleições não se decide até o último voto, uma maioria de 52 por cento se considera uma vitória esmagadora. A mesquita exerce um grande controle sobre a vida dos muçulmanos, o que dá ao Islã uma influência significativa no governo. Tony Blair descobriu isto quando invadiu o Iraque e o Afeganistão. Independentemente do que você ache sobre o que se fez de bem ou de mal, neste caso concreto, a questão é que a política exterior britânica agora se vê influenciada pelo Islã.

Terror
Em novembro de 2007, o MI5 anunciou que estava monitorando umas duas mil ameaças terroristas no Reino Unido. Seguramente existem algumas mais sobre as que não têm informação. Cada vez que o governo britânico toma uma decisão que pode ter um impacto negativo na comunidade muçulmana, lembra-se com dureza quais são as possíveis represálias que podem tomar os “elementos extremistas”. Nenhum governo quer ser responsável por intensificar um ataque deste tipo.

Assassinatos
Na Holanda, Geert Wilders liderou um partido político que se opunha à intrusão islâmica, por todos os motivos que eu expus neste livro. Vive com proteção 24 horas do dia, todos os dias da semana e assim viverá o resto de sua vida. Poucos políticos mostram tanto valor.

Enquanto isso, voltemos para a Arábia...
O comportamento de Maomé começava a ter o efeito desejado sobre as tribos próximas:

Extrato da Sira:
I777 Os judeus de Fadak se assustaram ao ver o que Maomé fez em Khaybar. Eles seriam os seguintes, pelo que se renderam sem lutar. Como não aconteceu nenhuma batalha, Maomé obteve a totalidade de seus bens e eles trabalharam a terra para lhe dar a metade para Maomé a cada ano. Se converteram em dhimmis como os judeus de Khaybar.

Comentários do autor:
O Islã opera mediante a intimidação. Ganha poder sobre as pessoas através do medo. Uma vez que domina com o medo, começa a exigir. Isto costuma supor, de maneira invariável, que uma sociedade abandona a capacidade de se defender para obter em troca a possibilidade de viver em paz. Estas exigências costumam aumentar gradualmente, sobretudo no começo e se apresentam de forma mais razoável possível. Alguns exemplos recentes são as petições dos muçulmanos para que não se utilizem os perfis de nacionalidade no controle dos aeroportos, para que não os reviste com cães, apesar do fato de que a maioria das ameaças que receberam os voos comerciais provinham de grupos islamitas.

Depois de aceitar esta exigência, os governos agora se encontram em uma situação mais vulnerável a sofrer ataques terroristas nos aviões. Isto faz com que estejam mais dispostos a aceitarem a próxima exigência, que pode ser silenciar a liberdade de expressão, o que debilita ainda mais as defesas da sociedade.
A medida que continua este ciclo, os kuffar ficam mais e mais fracos, enquanto que o Islã fica cada vez mais forte. O objetivo provável de tudo isto, de acordo com um número de grupos islamitas extremos, é estabelecer a lei Sharia, que institucionaliza aos kuffar como cidadãos de segunda categoria ou “dhimmis”.

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